Marta Moraes; undefined. 2018. Guatteria pogonopus (Annonaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2018), com ocorrência no estado: Alagoas (Mota 12287), Bahia (Harley 28425), Ceará (Silveira 812), Espírito Santo (Maas 9873), Minas Gerais (Tameirão Neto 3376), Paraíba (Barbosa 1688), Pernambuco (Chagas-Mota 10837), Sergipe (Viana 1658) e Tocantins (Ramos 617). Segundo a Flora do Brasil 2020, a espécie não ocorre nos estados: Sergipe e Tocantins.
Árvore até 15 m de altura, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), foi coletada na Floresta Ombrófila e na Restinga, associadas ao domínio da Mata Atlântica, nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Tocantins. Apresenta distribuição ampla, EOO=1423319 km², diversos registros em coleções biológicas, inclusive com coletas realizadas recentemente, e ocorrência confirmada em Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre em diferentes fitofisionomias, de forma frequente na maior parte das localidades em que foi registrada. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua existência na natureza. Assim, Guatteria pogonopus foi considerada como Menor Preocupação (LC).
Descrita em: Fl. Bras. (Martius) 13(1): 34. 1841. De acordo com especialista botânico a espécie: 1 - apresenta uso (madeira, frutos, paisagismo, etc). R: Não. 2 - ocorre em Unidades de Conservação. R: Sim. Parque Nacional Serra de Itabaiana, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Estação Biológica de Santa Lúcia, Estação Biológica de São Lourenço, RPPN Serra Bonita, Reserva Biológica de Duas Bocas, Parque Nacional Monte Pascoal, Parque Estadual do Rio Doce, Reserva Biológica do Mico-leão, APA de Guadalupe, RPPN Suíça, Parque Nacional da Serra de Itabaiana, REBIO Pedra Talhada, Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita, Parque Estadual Serra de Caldas Novas, Parque Nacional de Ubajara, Reserva Biológica de Córrego Grande, RPPN Fonte da Bica, Parque Nacional do Pau-Brasil, Reserva Biológica de Una, Estação Biológica Caixa D'Água, Parque Ecológico de Sauípe, Parque Estadual da Serra do Conduru, Reserva do Vale de Rio Doce. 3 - apresenta registros recentes, entre 2010-2018. R: Sim. 4 - é uma espécie com distribuição ampla. R: Não. 5 - possui amplitude de habitat. R: Sim. 6 - possui especificidade de habitat. R: Não. 7 - apresenta dados quantitativos sobre o tamanho populacional. R: Não. 8 - em relação a frequência dos indivíduos na população. R: Frequente. 9 - apresenta ameaças incidentes sobre suas populações. R: (Mario Gomes com. pess. 26/11/2018).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 1 Residential & commercial development | habitat | past,present,future | regional | very high |
A Restinga é um ambiente naturalmente frágil (Hay et al., 1981), condição que vem sendo agravada pela forte especulação imobiliária, pela extração de areia e turismo predatório, além do avanço da fronteira agrícola, introdução de espécies exóticas e coleta seletiva de espécies vegetais de interesse paisagístico. A pressão exercida por essas atividades resulta em um processo contínuo de degradação, colocando em risco espécies da flora e da fauna (Rocha et al., 2007). Atualmente, a cobertura vegetal original remanescente da Região dos Lagos é menor que 10%(SOS Mata Atlântica, 2018). As Unidades de Conservação até então existentes, não foram suficientes e capazes de deter a forte pressão antrópica sobre os ambientes, especialmente pelas ações ligadas à especulação imobiliária e à indústria do turismo (Carvalho, 2018) | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada no Parque Nacional Serra de Itabaiana, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Estação Biológica de Santa Lúcia, Estação Biológica de São Lourenço, RPPN Serra Bonita, Reserva Biológica de Duas Bocas, Parque Nacional Monte Pascoal, Parque Estadual do Rio Doce, Reserva Biológica do Mico-leão, APA de Guadalupe, RPPN Suíça, Parque Nacional da Serra de Itabaiana, REBIO Pedra Talhada, Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Bonita, Parque Estadual Serra de Caldas Novas, Parque Nacional de Ubajara, Reserva Biológica de Córrego Grande, RPPN Fonte da Bica, Parque Nacional do Pau-Brasil, Reserva Biológica de Una, Estação Biológica Caixa D'Água, Parque Ecológico de Sauípe, Parque Estadual da Serra do Conduru, Reserva do Vale de Rio Doce |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |